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Mostrando postagens de julho, 2011

ressonâncias

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Existe um deserto em cada um de nós Cada vez mais eu o desejo Na busca de entender o que não entendo? Para ouvir o que nunca escuto? Sei pouco ou nada do que faz com que eu me mova assim Tão avidamente em direção a esse espaço cheio de vazio Ainda não sei Perco tempos preciosos com tal capricho E sou aquela voz que cala após ouvir a própria voz ressoar De alguma forma reverencio esse deserto Que se amplia nas águas, pedras, areia, Nos espinhos e seres que rastejam ou tem guelras Mas o deserto do corpo, esse é o mais intenso Porque só se tem o próprio corpo E ele é o nosso grande deserto Quero me iluminar e deslizar por ele Talvez por isso, por querer Devo parar de desejar? Mas, para quê? Para encontrar a tão esperada calma diante do mundo? Os dias continuam passando O mundo ansiosamente me aguarda e pede reação E não há calma possível diante do mu