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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

despedida em canto

vejo no espelho meu olhar que vaga pupilas dilatadas de um olho inchado de lágrimas choro inevitável me calo trabalho? somente me calo eu que recebi notícias tantas numa semana insana teste do meu ferro teste do meu corpo aço teste do meu afeto cego teste do meu amor traço semana de tanto adeus encerrando com o teu mas é o único alento chorar tua morte, amigo, nesse instante de tanto movimento meu, teu, do mundo tudo anda tão estranho... um sono agitado percorre as veias de Oxum tempo acelerado em mil segundos mas que segundo muda mais fundo que aquele que sequer pudemos ver que existiu? mistério em tudo e em ti, na tua partida, índio preto de um Brasil profundo perdeu o mundo, uma entidade mas te ganhou, o universo! luz que se integra nos planetas tua energia virou mar virou céu virou estrela virou aquele beijo roubado aquele abraço apertado que era tua forma de ser virou tua energia a tua fome de lutar a tua coragem de