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Mostrando postagens de dezembro, 2006

eu, poeta-palhaça

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Eu, poeta palhaça Conjunções metafóricas em planos diversos de cores na lingüística dos contatos e sensações. Camuflando o que não é camuflável. Desachando o achável. Embolando o imbolável. Desconstruindo o mundo que explode no meu corpo. Gargalhando a lágrima e lacrimejando exageradamente, em dores, a grande alegria da alma-palhaça, palhaça-poeta, poeta do universo que grita e chora e sofre e ri... muito.
A arte torna visível o invisível!

Concreto

Concreto armado no viaduto urbano que liga meu coração ao pé. Mora uma cidade em mim! Mesmo a rima pode não ser poesia. Mesmo o amor, a dor, o infinito. Só é poesia quando os sentidos quebram um vidro na garganta.

Um futuro

Depois, quando tudo estiver consumado, vamos rir. Vamos rir como riem os mortais na instantânea alegria do gozo. Depois do choro, vamos rir. Gargalhar a felicidade momentaneamente eterna da paixão delirante. E vamos dobrar as esquinas sem receio do terror da solidão e invadir terrenos docemente próprios ao cultivo do prazer de se estar vivo. E forjar jardins de libélulas gigantes que da sombra se iluminam à lua cheia. Então diremos: Um brinde quente à vida! Um brinde alucinado à paixão!

Dores

Dores há que não suporto Brisas há que não me nego Cheiros há que não me entrego Amores há que não resisto... E cego!

Algo

Há algo em mim que se inquieta toda vez que ouço... Há algo em mim que se esvai toda vez que sinto... Há algo em mim que treme toda vez que vejo... Há algo em mim que não se completa...