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Mostrando postagens de setembro, 2018

Humanos

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No insondável, habitamos Sólidos, planetários Trajamos corpos limítrofes Com almas imortais Já nos havíamos encontrado Quando, onde, que importa Quanto tempo tem uma vida? Quantas vidas cabem na aorta? Estamos no agora E carregamos naves insanas No meio do peito Que polidas no viver Invadem a massa cinzenta De nossa arrogância E observam, elas, a maravilhosa Perfeição da impertinência De sermos, tão somente, humanos Carnes que se querem e apodrecem Mas almas que vieram espelhar-se Para fazer da vida uma obra de arte Infinitos, até quando Residimos nos abismos Líquidos, como a água do rio Que se funde no oceano divino No silêncio, habitamos Etéreos, terráqueos E a cada morte Renascemos extáticos Um só campo, trágicos Estrelas de uma constelação Imperfeita, somos mágicos No cosmos, amamos E amar é desaprender