um ano depois...
Escrever é um vicio terrível, daqueles quase incontroláveis, químicos. Dá trabalho, cansa, me faz dormir tarde demais (porque quando começo só consigo parar quando sinto que o texto, como uma gestalt, se fechou...). Mas eu não sei viver sem... Porque é também a minha forma de digerir e processar as coisas. Sempre que o cotidiano fica denso demais, é escrevendo que consigo ficar mais leve. Pois bem, o momento agora é um desses momentos densos. E eu, como de praxe, também uso os textos como confissões e pedidos de ajuda, uma forma de afirmar para o meu ego de ascendente leonino que sou humana demasiado humana e pedir uma ajuda ao universo. Fico impressionada em perceber como as coisas acontecem rápido na minha vida. Tudo muda o tempo todo. Claro que há os momentos de calmaria, ou eu não aguentaria. E quando falo de mudanças, não se trata de mudanças radicais o tempo inteiro, mas daquele permanente movimento que te faz mudar de perspectiva sobre os fatos por conta de pequenos (e nada