cartas
relendo as cartas que escrevi pra ti
faz tempo
era vento que soprava leve
a angústia dos meus sentidos
aquela luz ecoava tempo incerto
que se foi e, perdido, não é mais
que palavra eternizada no papel
meu véu já não esconde mais teu rosto
foi-se o tempo
em que eu era tua aurora
sou, em tempo,
uma nova espécie de agora
faz tempo
era vento que soprava leve
a angústia dos meus sentidos
aquela luz ecoava tempo incerto
que se foi e, perdido, não é mais
que palavra eternizada no papel
meu véu já não esconde mais teu rosto
foi-se o tempo
em que eu era tua aurora
sou, em tempo,
uma nova espécie de agora