visão
Mora
onde a santidade?
Essa
que não tem rosto
De
uma santa que brilha por cima
Dos
templos tão outros dos antigos
Que
já não sei para que existem
Santa?
Demônio?
Tanto
faz
São
a mesma coisa
O
que nos faz tão diferentes?
O
que nos faz tão iguais?
Porque
o silêncio e a luz insistem em representar a divindade?
Eu
poderia ser qualquer santo
Entidade,
arquétipo
Que
eu saiba não há graduação pra isso
Que
eu saiba ainda não inventaram distintivo
Que
marque a chegada do divino
Porque
ele está em toda parte
Até
no que chamam de pecado
Minha
intuição cada vez falha menos
Nunca
falhou
E
quase não dei atenção
Porque
de fato eu funciono como um alerta
E
me surpreendo sempre porque acerto
Eu
sei, sempre sei
A
santa me falou
Me
disse que ali era só eu mesma e nada mais
Ela
foi o sinal
Mas
quem no nosso mundo tão precário
Sabe
ouvir o que não se escuta?
Eu?
Estou
aprendendo.
Eu
ouvi