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Mostrando postagens de outubro, 2013

o vento do tempo

faz pouco tempo um vento, carregando o futuro, entrou pelo meu quarto era um vento forte que fez voar as fotos e carregava a sorte vinha de longe muito mais longe que do mar e da montanha vinha do tempo e de suas entranhas vinha do tempo, o vento, do que se anuncia e já, tão meu, me enche de alegria faz pouco tempo, um vento entrou pelo meu quarto e, no meu ouvido, sem tempo, sussurrou o seu rastro

Felicidade e nada mais

É sexta-feira à noite, e estou em casa, cansada e feliz, alegre por que amanhã, sábado, não terei hora pra acordar, o que não significa que não terei o que fazer... Como tenho! E por isso também me sinto feliz. São coisas que eu escolhi, porque elas me escolheram. Amor! E algumas (menos) que não escolhi, mas que já entendi que é necessário vivê-las porque elas têm algo a me ensinar. E uma coisa me anima nesse instante: escrever sobre a felicidade. Venho refletindo bastante sobre essa coisa que persegue a humanidade, e que perseguimos como um tesouro e, de tanto perseguir obsessivamente, acabamos por encontrar qualquer coisa, menos a tal da felicidade. Mas hoje estou sentindo algo que se aproxima ao que chamo de felicidade. Então é sobre isso que minha mente inquieta junto aos meus dedos frenéticos a procura das teclas do computador estão querendo escrever. Não realizei nesta vida o que já foi um dos meus sonhos, ser pianista (sonho que talvez nem exista mais, já que outros falam t

Àquela que se perdeu

basta todo jogo pálido toda cena estúpida chega desse jogo barato pareces não saber mais como se vive... mostra a cara limpa e deixe tudo claro isso é raro? cansada de toda farsa esquálida escarro no teu rosto inválido a fome de viver escarro em tua alma morta que esqueceu o que é paixão o meu tesão bandido em viver que triste tu és alma pequena que sequer consegue murmurar desejos tu que teces fios sórdidos pensas que não vejo!? estou de olho na forma como costuras e tenho pena de ti tu que sofres e sequer se olhas tu que levaste da vida porrada ácida agora e nem assim tenho pena de ti mas esqueço porque não tens por si mais nenhum apreço e grande é meu desejo de sair por esse mundo a alimentar música, poesia e o beijo mais doce e quente que já conheci um dia sabe quando um homem te arrepia? acho que tu já esqueceste... talvez haja tempo que ninguém lhe beije tenho pena de ti e digo a paixão dá sentido se esqueceste de si m

presente

na poesia dos teus gestos hei de ser, ainda mais, a beleza do verso na poesia do teu contra-verso hei de ser diamante submerso