Àquela que se perdeu
basta
todo jogo pálido
toda cena estúpida
chega desse jogo barato
pareces não saber mais
como se vive...
mostra a cara limpa
e deixe tudo claro
isso é raro?
cansada de toda farsa esquálida
escarro no teu rosto inválido
a fome de viver
escarro em tua alma morta
que esqueceu o que é paixão
o meu tesão bandido em viver
que triste tu és
alma pequena
que sequer consegue
murmurar desejos
tu
que teces fios sórdidos
pensas que não vejo!?
estou de olho na forma como costuras
e tenho pena de ti
tu que sofres e sequer se olhas
tu que levaste da vida porrada ácida agora
e nem assim
tenho pena de ti
mas esqueço
porque não tens por si
mais nenhum apreço
e grande é meu desejo
de sair por esse mundo
a alimentar música, poesia
e o beijo mais doce e quente
que já conheci um dia
sabe quando um homem te arrepia?
acho que tu já esqueceste...
talvez haja tempo
que ninguém lhe beije
tenho pena de ti
e digo
a paixão dá sentido
se esqueceste de si mesma
nada mais posso fazer
que ignorar-te
e viver a plenitude da mulher selvagem
porque sou mulher apaixonada
pessoa inflamada de arte
que olha com desprezo o teu mundo burocrata
se ninguém mais te beija
nada posso fazer que prestar-lhe
o meu pesar
mas falo da verdade do beijar
quem se esqueceu
também atrai quem já morreu
nada mais posso fazer
a não ser
desejar-lhe
sem remorso
que seu coração se acalme
e adoce sua alma disforme
para que um dia
possas ter também
a sorte
de ter o beijo do homem
que te refaz da morte
pois, de tão certo,
resignifica teu sexo
e, jubiloso,
sagrado o faz
não entendes o que digo?
muito sinto
pena não te ver
fazer valer o instinto
quem se perde de si
perde tudo
empobrece o mundo com o medo
e apequena a humanidade
tanto esforço inútil
por receio
da liberdade
todo jogo pálido
toda cena estúpida
chega desse jogo barato
pareces não saber mais
como se vive...
mostra a cara limpa
e deixe tudo claro
isso é raro?
cansada de toda farsa esquálida
escarro no teu rosto inválido
a fome de viver
escarro em tua alma morta
que esqueceu o que é paixão
o meu tesão bandido em viver
que triste tu és
alma pequena
que sequer consegue
murmurar desejos
tu
que teces fios sórdidos
pensas que não vejo!?
estou de olho na forma como costuras
e tenho pena de ti
tu que sofres e sequer se olhas
tu que levaste da vida porrada ácida agora
e nem assim
tenho pena de ti
mas esqueço
porque não tens por si
mais nenhum apreço
e grande é meu desejo
de sair por esse mundo
a alimentar música, poesia
e o beijo mais doce e quente
que já conheci um dia
sabe quando um homem te arrepia?
acho que tu já esqueceste...
talvez haja tempo
que ninguém lhe beije
tenho pena de ti
e digo
a paixão dá sentido
se esqueceste de si mesma
nada mais posso fazer
que ignorar-te
e viver a plenitude da mulher selvagem
porque sou mulher apaixonada
pessoa inflamada de arte
que olha com desprezo o teu mundo burocrata
se ninguém mais te beija
nada posso fazer que prestar-lhe
o meu pesar
mas falo da verdade do beijar
quem se esqueceu
também atrai quem já morreu
nada mais posso fazer
a não ser
desejar-lhe
sem remorso
que seu coração se acalme
e adoce sua alma disforme
para que um dia
possas ter também
a sorte
de ter o beijo do homem
que te refaz da morte
pois, de tão certo,
resignifica teu sexo
e, jubiloso,
sagrado o faz
não entendes o que digo?
muito sinto
pena não te ver
fazer valer o instinto
quem se perde de si
perde tudo
empobrece o mundo com o medo
e apequena a humanidade
tanto esforço inútil
por receio
da liberdade