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Mostrando postagens de maio, 2015

Rio 450 gestos

Tens um gesto que se desdobra: Aquele que reconheço no espanto! Não soltas, nem amarras Encantas e provocas medo Mas presa ao medo e ao leme Tens sorriso curtido de malandro Sambas o romantismo do tempo dos poetas E a alvorada dourada da Baía de Guanabara Corres... Fugidia e fugindo no lamento De veias mal tratadas Mas, ah, és o Rio! Dos tantos que dormem matutinos pelos trilhos da Central E aquele do bonde de outrora que atravessa As minhas saudades mais bonitas de pôr do sol Trilhos que levam às salas e às senzalas E tua força reside é nesta gente que escapa Nos meninos que correm descalços jogando futebol Nos que deslizam nas ondas Nas moças de beleza eternizada em música Que sabem que são mais que uma beleza carimbada O Rio é de muitas caras e "maracas"! E, porque não, do terno e da gravata E dos sinais que atravessam a Presidente Vargas Mas como choras... O choro vermelho de almas tão novas Deveriam ser anjos, Tão somente crianças a brincar nas