O mar
Esse mar tão aberto
que me impele a vivê-lo
que me impele a vivê-lo
Não a desvendar seus segredos
pois já os sei, meu mar aberto
pois já os sei, meu mar aberto
sei a brisa
a força
sei o tom e os silêncios
a força
sei o tom e os silêncios
Esse mar tão meu e tão do mundo
lembra-me a mim
Tão minha e tão do mundo
lembra-me a mim
Tão minha e tão do mundo
E o barco que o navega,
meus desejos submersos
aquáticos
fluidos
meus desejos submersos
aquáticos
fluidos
Metamórficos!!!
Essa metamorfose do mar sou eu
Com ele me entendo
Com ele me entendo
e, ainda, o expurgo dos males por cicatrizar
E o mergulho o perder-se,
longe do medo de lançar-se
longe do medo de lançar-se
Onde o doce é intempestivo
o raso, profundo
e o espaço, infinito
o raso, profundo
e o espaço, infinito
E o choro que escancaro
minha alegria sob tamanha imensidão
minha alegria sob tamanha imensidão
Deus Mar Todo Poderoso!
Fui criada a sua imagem e semelhança!
Fui criada a sua imagem e semelhança!