Do efêmero infinito

Sou uma “pensatriz” do disforme
Porque não concebo idéia e história
Mas a possibilidade do impossível
Sou o que pensa e desconstrói o pensamento
Ativista do momento eterno
E manifestante da não-teatralidade
Sou o que existe e seu oposto
E mais ainda, o que não se concebe
Uma força que emana dúvida
E suga a luz do mundo
Sou mais...
O que se conserva e o que morre súbito
O mundo que existe no intervalo
Entre dois longos nadas
Mundo sutil e espetacular
Sutileza ingrata!
Quando se percebe o que eu era
Já não é mais

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