o pêndulo e o poço
quando inflama um corpo e a mente reclama, insolente, divergente pra um lado o corpo, pro outro lado a mente, o mundo pede calma mas o que se faz com o que não se alma e com aquilo que se alma até demais? quando inflama um corpo, inflama! e nada mais a mente tenta anuviar nubla a memória dispersa a história libera palavras que tentam racionalizar mas quando inflama um corpo, inflama! e não há como disfarçar a mente briga com o corpo e relativiza o tempo esse que corre, oferece, tira e devolve... sem chance pra lamento tola mente! porque a memória tem cheiro... voz, carne, osso sonhos, desejos e desespero e vira e mexe a memória vira carne de novo e a memória tem beijo assim, inflama o corpo e ri na cara da mente mas, insolente, lhe olha a mente e ri do corpo que se alma mas se mente é a ideia do corpo mente a mente para o próprio corpo? apenas sei que inflama, o corpo... em abraços longos que liberam fagulhas revelando o que não foi d