Pra que serve a poesia
se não servir a poesia para nada prefiro não ouvi-la não sou adepta do vazio da palavra que, aqui, uma vez dita, - a física garante - produz nota na cítara do outro lado do planeta que me sirva, a poesia! como me serve um prato de carne suculenta ou prefiro esquecê-la para quê poesia se não me lembra, ela, da vida latejante que existe para além do cansaço deve servir sim! para lembrar o absurdo risível que nada é tão absurdo que não possa ser possível