Cheiro de rosa
um cheiro de rosa invade a minha sala
se é incenso vindo de fora
se é paixão que insiste no peito
que importa
fato é que um cheiro de rosa
bate à minha porta
e devaneio
abro a garrafa de vinho
escrevo mais um soneto
enlouqueço
e cedo à tentação
de deixar escorrer pelo meu corpo
um cheiro persistente
que insiste em ser presente
mas canso
e me entorpeço
desabo
em direção a fonte
do espasmo
e me deixo
exausta
à mercê da tua estrada
à guisa das tuas madrugadas
sonhando contigo
a me acordar em noites calmas
delirando o abismo
de desejar estar sempre em tua jornada
estando
vivendo contigo
a construir
realidades novas
o que estamos fazendo
senão traçando, juntos,
uma estrada sinuosa?
um cheiro de rosa invade a minha sala
e sei que daí, a partir destes dias,
pensas que não sabes mais o que sentir
e eu...
eu não sei
apenas canto
tua maravilhosa presença
ensimesmando
com tanta
persistência
se é incenso vindo de fora
se é paixão que insiste no peito
que importa
fato é que um cheiro de rosa
bate à minha porta
e devaneio
abro a garrafa de vinho
escrevo mais um soneto
enlouqueço
e cedo à tentação
de deixar escorrer pelo meu corpo
um cheiro persistente
que insiste em ser presente
mas canso
e me entorpeço
desabo
em direção a fonte
do espasmo
e me deixo
exausta
à mercê da tua estrada
à guisa das tuas madrugadas
sonhando contigo
a me acordar em noites calmas
delirando o abismo
de desejar estar sempre em tua jornada
estando
vivendo contigo
a construir
realidades novas
o que estamos fazendo
senão traçando, juntos,
uma estrada sinuosa?
um cheiro de rosa invade a minha sala
e sei que daí, a partir destes dias,
pensas que não sabes mais o que sentir
e eu...
eu não sei
apenas canto
tua maravilhosa presença
ensimesmando
com tanta
persistência